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Florestas plantadas: o futuro da bioeconomia

Por Zaid Ahmad NasserEm Artigos, Arvor Business, TodosPostou 21/09/2022

Hoje, 21 de setembro, comemora-se o Dia Mundial da Árvore, data criada para conscientizar a população sobre a importância dessa que é uma das maiores riquezas naturais que temos, fundamental para o meio ambiente e para a sociedade. No setor florestal, a preocupação com o futuro do planeta está sempre presente, e a atividade é pautada na sustentabilidade. Entendemos que, além da contribuição direta como fonte de insumo para os mais diversos fins, as árvores plantadas são um fator-chave para a redução da pressão sobre a necessidade de extração de madeira de áreas nativas.

É importante destacar que, aqui, os plantios florestais são distribuídos em mosaicos, alternando o cultivo de floresta plantada com área de floresta nativa. Isso quer dizer que a preservação e a conservação de matas nativas acontecem no entorno das áreas plantadas, com a formação de extensos corredores ecológicos. Ou seja: a expansão da base florestal ocorre somente onde não há mata nativa. Onde a floresta nativa existe, ela fica preservada, mantendo as características das espécies vegetais e animais para conservação e reprodução; reduzindo o impacto ambiental; e contribuindo para a conservação dos solos e produção e manutenção de água.

No Paraná, um dado bastante significativo pode exemplificar: para cada hectare de área plantada, existe mais um hectare de floresta nativa destinada à preservação. Há imóveis rurais no Estado em que o percentual utilizado para plantios de florestas de uso comercial chega a somente 38% do imóvel, e grande parte permanece com a vegetação nativa preservada. Portanto, sob a ótica do uso do solo x preservação, o Paraná se mostra com mais áreas preservadas do que plantadas com espécies de uso comercial, como o pinus e o eucalipto. Esses números mostram que, mais do que cumprir o que a legislação exige, as empresas de base florestal estão alinhadas com o que se espera de empresas éticas e comprometidas com a sociedade. Por isso, tenho convicção de falar que o setor florestal paranaense é a atividade que mais preserva o meio ambiente.

Mas, além de falar sobre preservação, precisamos destacar também a importância das árvores no combate às mudanças climáticas, já que a atual situação exige uma atenção especial com o meio ambiente e com os recursos naturais. Esse assunto está em alta no mundo inteiro, e é cada vez mais evidente a necessidade de se repensar o sistema econômico global. Nesse contexto, a bioeconomia surgiu como um conceito para enfrentar desafios, abordando as causas profundas do uso insustentável dos recursos naturais e buscando equilibrar o valor econômico e o bem-estar social com o meio ambiente e a sustentabilidade. E qual setor terá destaque nessa discussão? O florestal, sem dúvida!

As árvores são essenciais nessa discussão e a madeira é o futuro, pois é o material que tem mínimo impacto ambiental por ser renovável, contribui para retenção de CO² na atmosfera, entre outros inúmeros benefícios. Inclusive, o relatório “Produtos florestais na bioeconomia global”, em tradução livre, lançado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), apontou que o desenvolvimento econômico a partir do uso sustentável da floresta é a chave para as mudanças necessárias e urgentes, começando com a substituição de produtos fósseis por produtos provenientes de florestas plantadas.

O consumidor final está cada vez mais buscando a sustentabilidade, e isso é um grande estímulo para o setor florestal. São novas oportunidades. Temos percebido também o reconhecimento mundial da sociedade, do consumidor na ponta, de que a atividade florestal é sustentável. É importante citar que o setor de florestas plantadas está de olho no futuro, sempre buscando desenvolver novas tecnologias que agreguem valor ao produto florestal. Nanocelulose, tecido, cápsula de remédio, curativo e até glitter à base de celulose são alguns exemplos.

Mas, apesar de toda essa discussão, há um setor com enorme potencial para a madeira e que ainda pouco a utiliza: o da construção civil. Segundo um estudo divulgado pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), ao utilizar a madeira como material construtivo, a emissão de gases de efeito estufa pode ser reduzida em 31%, quando comparada com uma obra convencional. E esse material ainda diminui o desperdício em 30% e reduz em até 80% o uso de energia elétrica. Do outro lado, temos números alarmantes: de acordo com a organização não-governamental World Wide Fund for Nature (WWF), a construção civil é responsável por 47% das emissões de gases de efeito estufa; o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente apontou que as edificações respondem por 40% do consumo global de energia; estima-se que esse setor consuma entre 40 e 75% dos recursos existentes; e, no Brasil, a construção gera aproximadamente 25% do total de resíduos da indústria e 60% do lixo sólido das cidades.

E precisamos ir além, falando também sobre déficit habitacional. Atualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que há mais de 7,5 milhões de famílias que moram em residências precárias ou improvisadas. Para garantir habitação para todos, o governo brasileiro precisaria investir, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), R$ 76 bilhões por ano para promover políticas públicas de moradia.

Para melhorar todos esses cenários, a solução é fácil: investir em construções limpas, com matérias-primas renováveis, e a alta demanda habitacional do país é uma excelente oportunidade de crescimento para o setor. Um sistema construtivo como o wood frame, por exemplo, que é inovador, sustentável e ágil, possibilita que a obra seja 50% mais rápida. Além disso, qualquer coisa pode ser construída com madeira hoje. Na Universidade de British Columbia, no Canadá, existe um alojamento de 53 metros e 18 andares, o prédio de madeira mais alto da atualidade. Na Noruega, está em construção um edifício de 85 metros. E, no Japão, há a previsão de construção de uma torre com 350 metros.

Então, por que a discussão não avança? O que identificamos nessa jornada em prol da construção sustentável é que a principal barreira ainda é a falta de conhecimento. Crenças populares, como a relação de que casas de madeira são inferiores, para a população de baixa renda; dificuldade de inserir o assunto na academia; e normatização foram tópicos que nos chamaram a atenção.

Para que a construção sustentável seja realidade no Brasil, precisamos ultrapassar essas barreiras. O primeiro passo é investir em informação. Por que a madeira, conhecida pelos franceses como biomaterial, não é integrante da nossa cultura construtiva? Precisamos utilizar mais esse material fantástico, que é usado em larga escala no mundo inteiro, e que é excelente para o contexto ambiental em que estamos vivendo. A madeira é um ótimo isolante; é esteticamente bonita; ecologicamente correta; tem estruturas rápidas de construir, o que reduz tempo de obra, custos, desperdício; e muitas outras vantagens. Essas construções limpas, sustentáveis, serão fundamentais para o nosso futuro, e precisamos apostar em fontes renováveis para alinhar produção e consumo.

Também devemos aproveitar a nossa capacidade de produzir madeira, já que desenvolvemos uma das melhores silviculturas do mundo. Quando falamos em crescimento anual das árvores plantadas, o Brasil possui os melhores índices – em comparação com outros países que possuem como base a produção florestal, somos líderes, podendo chegar a um crescimento até sete vezes maior. O Paraná também segue nessa linha e é referência em termos de produtividade.

Por todas as informações aqui destacadas, reforçamos que o setor florestal é o protagonista da bioeconomia e tem potencial para fazer a diferença. Nos últimos 20 anos, as empresas têm trabalhado fortemente para aproveitar mais a madeira, aumentando a produtividade, com investimento em tecnologia e genética, e diminuindo impactos. Estamos focados em gerar crescimento econômico e desenvolvimento socioambiental, além de soluções para a nova economia. Somos uma indústria que tem o compromisso com o desenvolvimento sustentável, por meio de ações focadas nas pessoas, no meio ambiente e na prosperidade das comunidades.

Zaid Ahmad Nasser é presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e diretor do Grupo The Forest Company. Profissional com mais de 15 anos de experiência no setor, é formado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); pós-graduado em Engenharia e Segurança do Trabalho e Engenharia de Logística; e possui MBA em Gestão Estratégica de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Tags: APREárvoredia da árvoreflorestasflorestas nativasflorestas plantadasgrupo index
Zaid Ahmad Nasser

Zaid Ahmad Nasser

Presidente da APRE

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