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O setor florestal brasileiro continua atrativo para investimentos internacionais?

Por Rodrigo de AlmeidaEm Artigos, TodosPostou 17/07/20200 comentário(s)

Ao longo das últimas décadas o setor florestal brasileiro conquistou um papel de protagonismo no mercado mundial de investimentos florestais por diversas razões. Em um rápido retrospecto histórico destaca-se que uma série de mudanças ocorridas ao longo das últimas 3 a 4 décadas fortaleceram a indústria florestal nacional e toda a cadeia produtiva relacionada.

Primeiramente, o incentivo fiscal concedido a empreendimentos florestais pela Lei 5.106/66 e seus decretos posteriores, que permitiu que diversas empresas estabelecessem suas bases florestais com benefícios fiscais, descontados do imposto de renda.

Na década de 80 o setor passou por um novo ciclo de transformação, marcado desta vez pelo advento de novas tecnologias de beneficiamento industrial. Essa etapa marca a transição do processamento mecânico da madeira para o processamento químico, em momento de crescimento econômico mundial e demanda crescente, tendo na indústria de celulose seu principal driver. O intenso aprimoramento científico, técnico e administrativo implementado ao longo desse período resultou em florestas de qualidade diversas vezes superior às florestas que marcaram o início da produção florestal brasileira, entre as décadas de 50 e 60.

Em uma terceira fase desta breve história recente de nosso setor, a partir da virada do milênio observou-se o fenômeno da desverticalização de diversas indústrias, trazendo ao Brasil novos players, interessados em investir na produção de florestas para atendimento a um mercado crescente. Uma vez que as indústrias passam cada dia mais a se concentrar no beneficiamento da madeira, surge espaço para o crescimento de empresas especializadas no manejo e produção florestal, muitas destas vinculadas a investidores institucionais atraídos por retornos financeiros, na época, superiores a 12% ao ano.

Porém, mesmo tendo atraído os olhos de investidores em todo o mundo,  nos últimos anos o cenário de alta atratividade do setor florestal brasileiro mudou. Primeiramente, a restrição imposta à aquisição de imóveis rurais por investidores estrangeiros, em 2010, tornou o processo de investimento em florestas no Brasil um desafio à governança de fundos internacionais, que se viram obrigados a buscar uma série de alternativas jurídicas e administrativas para dar continuidade à expansão de seus negócios no Brasil. Além disso, o aumento dos custos de produção, associado a problemas crônicos de infraestrutura, foram, ao poucos, reduzindo a vantagem competitiva brasileira na produção de fibra de madeira e, consequentemente, o retorno do investimento em florestas no país.

Hoje, o Brasil possui cerca de 15% de sua áreas de plantio florestal nas mãos de investidores institucionais, com destaque à presença de 10 empresas vinculadas a fundos de investimentos internacionais, além de outras, vinculadas a fundos nacionais. Embora o interesse de tais investidores por novos negócios permaneça, nos últimos dois anos as transações que mais tiveram destaque no mercado foram aquelas conduzidas por empresas brasileiras, sobretudo do segmento de celulose. Neste período Suzano, Klabin, Bracel e International Paper roubaram a posição dos investidores institucionais na vitrine de transações de ativos.

Entre as transações mais recentes realizadas por empresas do segmento de celulose, destaca-se a aquisição do negócio de embalagens e papelão ondulado da International Paper no Brasil, pela Klabin S.A, em março de ano. Entre as sete unidades que formam o negócio adquirido pela Klabin (quatro de papelão ondulado e três de papel) havia uma única fábrica de papel de fibra virgem, localizada no município de Nova Campina, região sul de São Paulo. Um fábrica de tamanho pequeno (capacidade de 160 mil toneladas/ano), antiga em maquinário e lay-out, encravada em um local de difícil expansão, mas de grande importância para a economia florestal da região.

No fim de junho a Klabin novamente ganhou destaque no mundo das fusões e aquisições, ao anunciar a venda da fábrica de Nova Campina para o grupo alemão Klingele Paper & Packing por 192 milhões de reais. Pelo lado da Klabin a transação confirmou o foco da empresa no crescimento de sua participação no mercado de papelão ondulado, ao deixar de lado uma fábrica de celulose virgem e papel. Porém, o que merece uma análise mais detalhada é o outro lado envolvido no negócio, uma empresa familiar alemã, com cem anos de história e vinte e três fábricas espalhadas na Europa, África e América Central, dedicada à produção de papelão a partir de matéria-prima reciclada.

Qual seria, portanto, a motivação de uma empresa familiar alemã para início a um negócio novo (a empresa não tem experiência em fibra virgem) em um país desconhecido? 

Um dia após o anúncio da transação, a Klabin se pronunciou publicamente em uma conferência online voltada a jornalistas, por meio de sua diretoria. As perguntas, naturalmente, foram focadas nos planos da Klabin em relação ao mercado, porém, o diretor do negócio de papéis da empresa, Flávio Deganutti, explicou a motivação da empresa alemã. Segundo Deganutti, a Klingele procurava uma oportunidade global para entrar no negócio e escolheu o Brasil pois “enxerga o país como um modelo vencedor para papel de fibra virgem para embalagem“. Deixou ainda sugerido que a presença da empresa alemã no Brasil não deve se limitar à essa aquisição.

A vinda de um novo player industrial para o setor de base florestal brasileiro nos chama a atenção novamente para tudo aquilo que nosso setor foi capaz de desenvolver nos últimos 30-40 anos. Se as características que elevaram o Brasil ao patamar de principal destino dos investimentos na área florestal não são mais as mesmas e criaram descrença em relação ao potencial de nosso setor, a visão deste novo player, nas palavras do diretor da Klabin, nos faz lembrar que o Brasil continua sendo uma potência da produção florestal. 

Mesmo com maiores custos de produção e logística, o custo médio brasileiro de matéria-prima ainda é inferior aos principais concorrentes globais, além de termos outras vantagens que aumentam nossa competitividade (a questão ambiental, por exemplo). Toda empresa de base florestal de atuação global certamente deve continuar olhando o Brasil com carinho em qualquer análise de site location.

Tags: brasilceluloseeconomiaeconomia florestalgrupo indexindústria florestalinvestimentoinvestimento internacionalmarcelo schmidmercadomercado florestalmercado florestal brasileirosetor florestal
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